COVID-19: Argentina frente à crise
COVID-19: Argentina frente à crise
O mundo inteiro vive uma crise sem precedentes, com impossibilidade de visualizar cenários futuros é importante que nos mantenhamos informamos, principalmente quanto às progressões de nossos países vizinhos.
Coronavírus na Argentina: cenário
Com 1.715 casos confirmados e 63 mortes (atualizado em 08 de abril às 15h40), a Argentina se prepara para efetivar a prorrogação da quarentena obrigatória em todo território nacional, que teve início no dia 19 de março, e que, em princípio duraria 15 dias. Em anúncio presidencial a quarentena obrigatória se estende até o dia 23 de abril.
O presidente argentino Alberto Fernandez enfatizou que forças de segurança estarão a postos para manter as ruas vazias e que, quando abordadas, as pessoas deverão justificar o motivo de estarem fora de casa.
Posicionamento argentino
A Argentina chamou atenção na América Latina e no mundo, pela rapidez de ação frente aos primeiros casos de infectados pelo novo coronavírus e também pelas medidas consideradas drásticas quanto ao isolamento social obrigatório, incluindo o fechamento de fronteiras, tanto terrestres quanto aéreas.
O presidente argentino disse que após ver o que ocorreu em outros continentes, decidiu tomar a medidas mais duras para proteger os argentinos. Para ele, o coronavírus é um “inimigo invisível” e a “prevenção” a melhor saída. Somente supermercados, farmácias e instalações de saúde estarão abertos. Existem estudos de flexibilização de alguns setores, ainda sem confirmação.
Relação Argentina e Brasil
A expansão da epidemia no Brasil, um dos países que mais contribui com turistas para a Argentina e cuja renda turística representa 8,1% do PIB, é uma frente de preocupação. A Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) traça um panorama ainda mais sombrio: um balanço parcial da entidade apontou para uma taxa de cancelamento de viagens de 85% em março, projetando que a “maior crise vivida pelo setor” gerará um alto nível de falências entre as empresas para os próximos meses.
Expectativas x apreensão
Em meio ao cenário de incertezas causados pelo avanço do coronavírus no mundo inteiro, diversos setores da economia buscam alternativas para atravessar de forma mais amena todo o processo de recessão que não tem data para ser finalizado.
Dentro deste contexto, o comportamento da população será fundamental para que as engrenagens dos setores possam voltar a funcionar, mesmo que de forma lenta, ressaltando os cuidados amplamente divulgados pela mídia, quando o assunto é higiene, e a importância de cuidados essenciais para conter a pandemia.
Setor turístico
Como não difere de demais países do mundo, a COVID – 19, implementou um verdadeiro terremoto não só na Argentina. Permeando os 20 dias de suas fronteiras fechadas, o congelamento do setor turístico assusta.
Brunna Brok, diretora da Aguiar Buenos Aires, agência especializada em receber brasileiros na capital portenha, explica que criou um plano de contingência para manter de pé a empresa. O projeto inclui ações de posicionamento que contribuam para conhecimento ainda maior da agência por sua representatividade e transparência durante o período de crise.
“Temos receio, mais trabalhamos com um cenário de recuperação. Baixar as mãos e só visualizarmos a catástrofe não alimenta a criatividade nem a energia para que consigamos manter a empresa e consequentemente os colaboradores.” Pondera a diretora.
Segundo a diretora, já houve tempo da ocupação em atender a cancelamentos, no entanto, como a Aguiar fez todas as devoluções integrais de reservas, logo na primeira semana do fechamento fronteiriço do país, priorizando a tranquilidade dos clientes, o momento agora é de gestão do período.
Brok destaca a importância de buscar lições em meio a crise, tanto no âmbito de gestão como de novos projetos e ressalta:
Os futuros viajantes também tem papel fundamento no quesito de contribuir com o setor turístico, evitando cancelamentos e construindo para solidez das empresas. Na Aguiar Buenos Aires, por exemplo, foi aderida a campanha: Não cancele, adie!, a exemplo de outras organizações turísticas, como forma de incentivar que os turistas posteguem os planos de viajar, mas os mantenha!
Dica Aguiar
Diante de um cenário incerto, previsões são impossíveis de serem feitas. Por isso mesmo, nossa dica de hoje não tem a ver como visitar nenhum ponto turístico, nem aproveitar as delícias gastronômicas de Buenos Aires. Hoje, nossa recomendação é a de todos os especialistas: vamos seguir o instrutivo da Organização Mundial de Saúde (OMS). Fiquemos em casa!
Somente assim, podemos acompanhar de forma segura a expansão e retração da pandemia. Sabemos que nem todos tem o privilégio e podem se manter em isolamento social, além, de claro, os profissionais da saúde que estão encarando jornadas exaustivas, por isso, quem pode, precisa fazer sua parte.
Todos juntos, mas, neste momento, distantes fisicamente!
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