
Casa Mínima: história da casa mais estreita de Buenos Aires
Casa Mínima: história da casa mais estreita de Buenos Aires
A Casa Mínima, no coração de San Telmo, é uma das curiosidades de Buenos Aires. Pequena e discreta, é fácil passar por ela sem notar, mas quem a conhece, se surpreende com sua história e charme.
San Telmo

Por se tratar de um dos bairros mais antigos de Buenos Aires, o encantador bairro San Telmo é como um museu a céu aberto que guarda em suas ruas e esquinas grandes memórias que contam a história não só da região, mas também da cidade e do país.

Ali já foi o lar de famílias aristocratas e posteriormente de imigrantes recém chegados na capital, mantém até hoje seu estilo arquitetônico e charme histórico, tornando-se portanto um dos principais pontos de interesse para o turista na cidade.
E é uma de suas famosas esquinas, em uma pequeníssima casa, conhecida como a mais estreita de Buenos Aires, que conta uma história de mais 200 anos.
Casa Mínima

A Casa Mínima possui apenas 2,5 metros de largura e 13 de profundidade e encanta principalmente por sua fachada simples e simpática.
Com uma alta porta de duas folhas de madeira pintadas de verde e uma adorável sacada no andar de cima, a Casa Mínima é hoje um intrigante ponto turístico que conta um pouco da sofrida história dos escravos negros na Argentina.
História da Casa Mínima

No século XIX, Buenos Aires abrigava cerca de 800 mil escravos negros. Com a abolição da escravatura, muitos desses ex-escravos buscaram um lugar para viver. A Casa Mínima, na época um pequeno sobrado localizado ao lado de uma casa maior, teria sido cedida a um escravo recém-liberto, permitindo que morasse com sua família, mas sem deixar de trabalhar para seu senhor, uma prática comum na época.

Entretanto, essa origem é envolta em mistério. Alguns acreditam que é uma lenda, já que muitas histórias e provas se perderam com o tempo. Outra versão aponta que, em 1871, durante a epidemia de febre amarela, a casa foi dividida em três cortiços, ganhando as dimensões atuais. O verdadeiro passado da Casa Mínima permanece incerto, guardado entre suas paredes de argila.
Casa Mínima hoje

A última pessoa a viver na casa foi um artesão na década de 1970. Porém, foi somente em 1994 que Don Jorge, dono do espaço cultural El Zanjón, comprou a casa e deu início a sua reforma e conservação. Atualmente a casa faz parte de sua programação de visitas guiadas a lugares históricos de Buenos Aires, em uma viagem que revisita o passado esquecido da cidade.
Endereço: Rua San Lorenzo, 380 (San Telmo).
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