Cemitério da Recoleta: um lugar onde a vida pulsa
Cemitério da Recoleta: um lugar onde a vida pulsa
Beleza arquitetônica, paz, tranquilidade e muitas histórias curiosas estão encerradas entre os muros do Cemitério da Recoleta, um dos passeios mais procurados pelos turistas que vêm a Buenos Aires.
Um lugar onde a vida pulsa
A ideia de passar algumas horas visitando túmulos e mausoléus em um cemitério pode parecer mórbida para alguns. Mas a verdade é que o Cemitério da Recoleta é muito mais que a última morada de ilustres personagens da história e da arte argentinas. Trata-se de uma verdadeira obra de arte, com mais de 90 abóbadas declaradas Monumento Histórico Nacional.
Retrato de uma época
Construído em 1822, o local foi o primeiro cemitério público da cidade. Testemunho de uma época em que o país ganhava importância econômica e as famílias mais ricas e poderosas de Buenos Aires disputavam para ver quem construía os túmulos e mausoléus mais bonitos e refinados.
Valor arquitetônico
Projetado pelo engenheiro francês Próspero Catelin, tem inquestionável valor arquitetônico. O pórtico da entrada principal é formado por quatro colunas em estilo dórico grego e foi concluído em uma das reformas feitas no local, a de 1881. Duas inscrições em latim podem ser lidas na parte superior. Do lado de fora, a frase Requiescant in pace (Descansem em Paz). Do lado de dentro, Expectamus Dominum (Esperamos ao Senhor).
Valor histórico e cultural
As mais diversas personalidades estão enterradas no Cemitério da Recoleta. São líderes políticos, incluindo presidentes; escritores; Prêmios Nobel; esportistas e outros. Dentre todos, o túmulo de Evita (foto) é um dos mais procurados, mas não necessariamente o mais bonito.
A cada novo passo é possível perceber a beleza e o cuidado com os detalhes em cada recanto do local. Ao contrário do que se possa esperar, no Cemitério da Recoleta a vida pulsa. Trata-se de um percurso histórico e cultural, que passa longe da morbidez.
Histórias e mistérios
Cheio de estátuas de anjos ou dos próprios personagens enterrados e de belas inscrições, o Cemitério da Recoleta encerra muitas histórias de romance, fatalidades, infidelidades, homenagens, disputas, promessas, inveja, ciúmes ou simplesmente curiosidades. Geralmente, as esculturas trazem legendas que contam os detalhes de cada pessoa ou família que ali descansa.
Algumas histórias
Morta em uma avalanche durante sua lua-de-mel, na Áustria, Liliana Crociati foi enterrada com seu vestido de noiva. Ganhou de seus pais uma sepultura que reproduz seu dormitório e tem na porta uma estátua sua junto a Sabú, seu fiel e inseparável cão. Sabú morreu no mesmo dia que sua dona, separado dela por milhares de quilômetros.
David Alleno foi zelador do cemitério durante quase trinta anos. Passou toda a vida economizando para cumprir o sonho de ser enterrado em seu local de trabalho. Com ajuda de um prêmio que ganhou na loteria, viajou até a Itália para encomendar sua escultura. Reza a lenda que quando o jazigo finalmente ficou pronto, pediu demissão, foi pra casa e se suicidou.
A origem do nome do bairro
O Cemitério da Recoleta encontra-se no famoso bairro de mesmo nome, que foi assim batizado por causa da presença do Convento dos Monges Recoletos, membros da ordem franciscana que se estabeleceu em Buenos Aires no início do século XVIII. Estabelecida a ordem, foi fundada a Igreja Nossa Senhora do Pilar (foto) e, ao lado, o cemitério (onde antigamente funcionava a horta dos monges). O edifício onde funcionava o convento abriga hoje o Centro Cultural Recoleta.
O que fazer próximo
Você pode aproveitar para visitar a Feirinha que acontece bem em frente nos finais de semana e feriados e da belíssima região conhecida como La Isla. Sem contar com as diversas praças e demais opções artísticas e culturais.
Dica Aguiar: Em frente ao Cemitério, há diversas opções gastronômicas. Algumas delas com terraço com vista para o cemitério, como é o caso da Cervejaria Buller (foto). Ideal para curtir o Happy Hour vendo o por do sol.
Mais informações
Cemitério da Recoleta
Endereço: Rua Junín, 1760 – Recoleta.
Horários: Todos os dias, de 09h às 17h.
Ingresso: AQUI.
Dica Aguiar
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