8 Mulheres Argentinas que fizeram a diferença

8 Mulheres Argentinas que fizeram a diferença

A história está repleta de mulheres Argentinas que se destacaram por sua atuação nas mais diversas áreas, como a medicina, a política, a educação e até mesmo a aviação. Umas se tornaram bem conhecidas mundialmente, outras, nem tanto.  Vamos te contar um pouco de suas vidas.

Mulheres Argentinas

As mulheres possuem um destaque na história, e por isso, ganharam uma homenagem em um dos bairros mais visitados da cidade. E há até mesmo uma praça chamada Mulheres Argentinas.

Puerto Madero é um dos bairros mais elegantes e agradáveis da capital portenha, e por isso, algumas dessas incríveis mulheres são lembradas, emprestando seus nomes a ruas e avenidas.

Saiba mais sobre a valorização da mulher na Argentina

Alicia Moreau de Justo

A principal avenida local chama-se Alicia Moreau de Justo (1885-1986), em homenagem a uma das primeiras médicas do país. Inglesa, desenvolveu sua carreira na Argentina e foi uma grande defensora dos direitos humanos.

Entre outras bandeiras, lutou pelos direitos civis das mulheres, sancionados em 1925. Foi fundadora da Assembleia Permanente dos Direitos Humanos aos 90 anos de idade. Aos 95, foi a responsável pela recepção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos.

Conheça o bairro de Puerto Madero

Juana Manuela Gorriti

Seguindo o traçado das vias de Puerto Madero, a próxima grande avenida, paralela à primeira, recebeu o nome de Juana Manuela Gorriti (1818-1892), considerada uma das precursoras da novela escrita por mulheres na Argentina.

Inovadora, é também considerada por alguns como uma das iniciadoras da Literatura Fantástica no país.

Pierina Dealessi

A atriz Pierina Dealessi (1894-1983), nascida na Itália e criada em Buenos Aires, também conta com uma avenida em Puerto Madero que leva seu nome.

Foi uma das pioneiras do cinema argentino, com participação em diversos filmes das décadas de 1930 a 1960. Como curiosidade, consta que foi protetora e amiga pessoal de Eva Duarte (depois Eva Perón).

Veja toda a trajetória de Eva Perón

Olga Cossettini

A escola pública na Argentina nunca mais foi a mesma depois de Olga Cossettini (1898-1987), que revolucionou o conceito de ensino público no país. Pedagoga considerada de vanguarda, desenvolveu com sua irmã Letícia um projeto chamado  “Escuela Serena” ou Escuela Nueva”.

Que unia aprendizagem e prazer, distanciando-se do modelo tradicional da época em que o castigo era o recurso pedagógico principal. Dirigiu a revolucionária Escuela Carrasco, de Rosário.

Juana Manso

Juana Manso (1819-1875), uma das pedagogas e escritoras argentinas mais influentes no século XIX, também é homenageada em meio aos diques e paisagens de Puerto Madero, emprestando seu nome a uma avenida.

Importante defensora da causa feminista, assim como Gorriti, é considerada uma das precursoras da novela hispanoamericana. Criou escolas e bibliotecas públicas.

Aimé Paine

Aimé Paine (1943 -1987), de origem Mapuche, foi uma cantora folclórica e ativa defensora da cultura e dos direitos de seu povo.

Ganhou uma pequena rua em sua homenagem, que talvez não faça jus à importância de seu papel para o povo Mapuche.

Julieta Lanteri

Outra importante personagem que dá nome a uma rua em Puerto Madero é a médica Julieta Lanteri (1873-1932). De origem italiana, foi uma das primeiras médicas mulheres do país e se especializou em doenças psíquicas da mulher.

Fundadora do Partido Feminista Argentino e da Liga de Mujeres Librepensadoras, desafiou a lei e foi a primeira mulher a votar na Argentina, ainda em 1911, 36 anos antes da liberação do voto feminino no país.

Carola Lorenzini

E se a idéia é homenagear mulheres fortes e inovadoras, Puerto Madero não poderia deixar de ter uma rua batizada de Carola Lorenzini (1899-1941). Pioneira na aviação Argentina, realizou acrobacias nunca antes vistas no país.

Foi também atleta, jockey, tenista e lançadora de dardos, tudo isso em plena década de 1930. Primeira mulher a cruzar o Rio da Prata sozinha em um avião, faleceu no Autódromo de Morón, ao tentar realizar uma manobra aérea que não deu certo.

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Aguiar

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Adriana Albuquerque
Piauiense de nascimento, cearense de coração e casada com um portenho, Adriana adotou Buenos Aires há 9 anos. Ela é formada Comunicação Social e mãe de uma adolescente e de um filho pequeno. Uniu-se à equipe da Aguiar para produzir posts para o blog e já soma centenas de textos. Provavelmente você já leu e anotou uma dicas que ela passou. Apaixonada pelo Brasil, aprendeu a amar também Buenos Aires. Já não pode viver sem mate, o chimarrão local. Adora ler, comer e viajar.
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