12 curiosidades de Buenos Aires

12 curiosidades de Buenos Aires

O livro Las mil y una curiosidades de Buenos Aires, de Diego M. Zigiotto, traz histórias que talvez você não conheça sobre a capital argentina. Ruas, costumes, lendas, raridades desta que é uma das cidades mais interessantes do mundo.  Por isso, fizemos um post selecionando 12 curiosidades de Buenos Aires. Não deixe de conferir!

Curiosidades de Buenos Aires

A Argentina é cheia de encantos e curiosidades, e sua capital não fica de fora. Não faltam histórias interessantes sobre suas ruas, costumes e lendas. Conhecer as curiosidades de Buenos Aires, é uma maneira super divertida de mergulhar ainda mais na cultura nacional e se encantar com a cidade. 

O endereço do Obelisco

O Obelisco de Buenos Aires tem um endereço e até um número na porta: Avenida Corrientes, 1066! Diz a lenda que em sua ponta está guardado um cofre com uma carta escrita por um de seus construtores, destinada a quem, algum dia, tenha a ousadia de demoli-lo. Uma pequena porta dá acesso a escada de 207 degraus, que vai até a pontinha, de onde se pode ver Buenos Aires através de quatro pequenas janelas.

Conheça a história do Obelisco

O maior e o menor bairro

áreas verdes em Buenos Aires no pós quarentena

Palermo é o maior bairro de Buenos Aires, com 15,9 km, e também o mais populoso, com mais de 225 mil habitantes. O menor bairro é Villa Real, com 1,2km2. O que tem maior densidade populacional é Almagro e nenhum dos 48 bairros portenhos tem mais homens que mulheres! Aproveite para conhecer Palermo, um bairro que tem verde, moda, bares, livrarias e uma atmosfera super alto astral!

Palermo Soho: polo gastronômico e cultural

Quantas cúpulas tem a cidade?

Acertou quem respondeu 300!  O esplendor das cúpulas foi entre o fim do século XIX e o princípio do século XX, quando a cidade era riquíssima. Esse elemento arquitetônico era utilizado para marcar as esquinas e era também um símbolo de progresso. As cúpulas de Buenos Aires não possuem um estilo determinado e a maior concentração é no Microcentro. Entre as mais famosas estão a do Congresso Nacional (com 80 metros de altura), a do Barolo, e a da Legislatura.

58 ruas com nome de mulher

onde ficar em buenos aires

Buenos Aires tem 58 ruas com nomes de mulheres. A maior concentração é em Puerto Madero, bairro no qual todas as ruas são com nome de mulheres, em homenagem a políticas, educadoras e artistas, e ainda à fundadora das Abuelas de Plaza de Mayo, Azucena Villaflor.

Descubra também 12 curiosidades de Puerto Madero

A casa mais estreita da cidade

A Casa Mínima possui apenas 2, 5 metros de largura e 13 de profundidade e encanta principalmente por sua fachada simples e simpática. Com uma alta porta de duas folhas de madeira pintadas de verde e uma adorável sacada no andar de cima, a Casa Mínima é hoje um intrigante ponto turístico que conta um pouco da sofrida história dos escravos negros na Argentina e a mais estreita da cidade! Leia nosso post completo sobre a Casa Mínima.

O edifício inspirado na Divina Comédia

O Palácio Barolo, inaugurado em 1923 na Avenida de Maio, foi totalmente inspirado na obra “Divina Comédia”, do italiano Dante Alighieri.  Seus construtores, o industrial Luis Barolo e o arquiteto Mario Palanti, sonhavam em trazer para Buenos Aires as cinzas do poeta. Para homenageá-lo construíram essa torre de 22 andares (mesma quantidade de estrofes dos versos da Divina Comédia), que está dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Céu. A estrutura tem 100 metros, o mesmo número de cantos da obra. O Farol representa os “Nove Coros Angelicais”.

Onde morou Exupéry

O edifício da Galeria Guemes, na Florida, 165, foi o primeiro arranha-céu de Buenos Aires, em 1915, com 14 andares. Foi também onde morou Antoine de Saint Exupéry, autor do Pequeno Príncipe. Dizem que se sentia tão sozinho que levou uma foca para viver na banheira. Ele detestou a cidade!  Muitos anos depois, Julio Cortázar escreveu “El Otro Cielo”, um conto onde imaginou que a Galeria  estava em Paris. O lugar segue valendo uma visita! Seu mirante é um dos mais conhecidos da cidade.

A livraria mais antiga da cidade

A Livraria de Ávila, em frente à Igreja de San Ignácio, em San Telmo, é a livraria mais antiga da cidade e o único estabelecimento portenho que se mantém na ativa desde 1785! A partir da década de 1920 começou a ser conhecida como a “Livraria do Colégio”, por estar pertinho do Colégio Nacional de Buenos Aires. O local fica em Adolfo Alsina 500, e conta com dos maiores acervos de títulos raros, esgotados e antiguidades da Argentina, passando por literatura, poesia e principalmente temas históricos. Vale pela tradição e história!

Leia mais sobre as famosas livrarias portenhas

O primeiro metrô da América Latina

A linha A do metrô de Buenos Aires, inaugurada em 1 de dezembro de 1913, foi a primeira da América Latina. Até pouco tempo, ainda era possível “viajar” em um dos trens originais da época, com vagões e bancos de madeira e lustres antigos. Eram puro charme, mas foram substituídos por unidades mais modernas, com a promessa de serem restaurados.

A primeira obra de arte feita por uma mulher

Fonte das Nereidas, de Lola Mora, foi inaugurada em 21 de maio de 1903 na rua Leandro Além e foi a primeira obra de arte feita por uma mulher em Buenos Aires. Causou escândalo na época por trazer figuras desnudas. Por pressão popular, foi trasladada em 1918 para o então recém inaugurado balneário da Costanera Sur, onde está até hoje. Aproveite para apreciá-la, passear por Puerto Madero e pela Reserva Ecológica.

O chalé da 9 de julio

CURIOSIDADES DO CENTRO DE BUENOS AIRES

Se vocês prestarem bem atenção, ao passar pela Avenida 9 de Julho vão ver um chalé no alto de um edifício! Na verdade ele fica na rua Sarmiento, 1113 e foi construído em 1927 pelo empresário Rafael Díaz. Ele mandou construir esse chalé no estilo de um similar em Mar del Plata, para que ele pudesse almoçar e fazer siestas depois do trabalho, antes de tomar o trem que o levava para casa, em Banfield.

Amor e vingança no Kavanagh

O edifício Kavanagh é famoso em Buenos Aires por sua arquitetura, um ícone do movimento modernista argentino dos anos 30, e também por ter sido, durante muitos anos, um dos mais altos da América Latina, com 120 metros de altura. Mas ele também guarda uma história de amor e vingança. Reza a lenda que Corina Kavanagh, filha do proprietário, teria vivido um romance com um dos filhos da aristocrática família Anchorena, que não aceitava a relação por ela não ter título de nobreza. Por força da família, a relação chegou ao fim.

Para vingar-se, a milionária teria mandado construir o enorme edifício só para tapar a vista que os Anchorena tinham de sua casa (atual Palácio San Martín, sede da Cancillería Argentina) à Basílica do Santíssimo Sacramento. A basílica havia sido construída para se converter futuramente no sepulcro da família. Hoje, o único lugar de onde se pode ver a igreja é a viela que leva o nome da rival dos Anchorena: Pasaje Kavanagh.

Aguiar

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Gisele Teixeira
Jornalista, gaúcha de nascimento e do mundo por opção, vive em Buenos Aires há 10 anos. É editora do blog Aquí me Quedo, declarado de interesse cultural pela Legislatura Portenha em 2015. Das coisas que mais gosta na vida: dançar tango, escrever, fotografar e viajar. É casada com o Edu e tem dois gatos, a Tita e o Polaco.
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